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OS APÓSTOLOS DE DEUS
OS APÓSTOLOS DE DEUS

ASAFE, O HOMEM DE QUEM DEUS SE APODEROU.

 

 ASAFE ERA DIRETOR DE MÚSICA NOS DIAS DE DAVI E SALOMÃO. CRENTE NO SENHOR, COMPÔS 12 HINOS QUE PASSARAM A FAZER PARTE DOS SALMOS. DA SUA EXPERIÊNCIA COM O SENHOR, PODIA DIZER "COM EFEITO, DEUS É BOM". PORÉM, DURANTE UMA FASE DE SUA CAMINHADA COM O SENHOR, ENFRENTOU UMA CRISE ESPIRITUAL MUITO GRANDE, A PONTO DE DECLARAR "QUASE ME RESVALARAM OS PÉS; POUCO FALTOU PARA QUE SE DESVIASSEM OS MEUS PASSOS". COMO ASAFE, VOCÊ PODE ESTAR VIVENDO MOMENTOS DE DÚVIDAS E QUEM SABE ATÉ TENHA PENSADO EM SE AFASTAR DOS CAMINHOS DO SENHOR. VENDO O QUE LEVOU ESSE LEVITA À BEIRA DO PRECIPÍCIO E COMO ELE SAIU DE SUA CRISE ESPIRITUAL, VOCÊ DESCOBRIRÁ QUE MESMO EM MEIO A LUTAS, VALE A PENA SERVIR AO SENHOR. =

 

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I – QUEM ERA ELIAS
O mais famoso e dramático dos profeta de Israel;
  • Foi contermporâneo de Acabe, Jezabel, Acazias, Obadias, Jeú e Aazael;
  • Predisse o início e o fim de uma seca de três anos e meio (I Rs 17.1; 18.44);
  • Fugiu da presença de Acabe e foi sustentado pelos corvos e por uma pobre viúva (I Rs 17.1-6; 8-16);
  • Foi usado por Deus para ressuscitar uma criança (I Rs 17.22);
  • Desafiou os profetas de Baal no Monte Carmelo (I Rs 18.22-45);
  • Ameaçado de morte, fugiu com medo de Jezabel e desejou a morte (I Rs 19.4);
  • Caminhou 40 dias 40 noites, após ser alimentado com pão e água, trazidos por um anjo (I Rs 19.8);
  • Ao chegar em Horebe, esconde-se em uma caverna, onde tem um encontro com Deus (I Rs 19.12);Unge Elizeu como seu sucessor (I Rs 19.15,21);
  • Foi levado ao céu em um redemoinho (II Rs 2.11)
  • A história de Elias está registrada em I Rs 17.1 até II Rs 2.11.
Sua terra e sua gente.
O relato sobre a vida do profeta Elias inicia-se com uma declaração sobre a sua terra e seu povo: “Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade” (1 Rs 17.1). Estas palavras põem no cenário bíblico uma das maiores figuras do movimento profético. Elias era de Tisbe, um lugarejo situado na região de Gileade e a leste do rio Jordão. Esse lugar não aparece em outras passagens bíblicas, mas é citado somente no contexto do profeta Elias (1 Rs 21.17; 2 Rs 1.3,8; 9.36). Elias se tornou muito maior do que o meio no qual vivia. Na verdade, não foi Tisbe que deu nome a Elias, mas foi Elias que colocou Tisbe no mapa!

 Elias, cujo nome significa “Jeová é Deus” foi chamado por Deus para o ministério profético, em um dos piores períodos da história de Israel. Período este, marcado por crise, fome, miséria, corrupção e apostasia. Mas, em meio à crise moral, social e espiritual, Deus pôde contar com a coragem e a determinação de Elias, para ser seu porta-voz.

Elias foi profeta do Reino do Norte, nos reinados de Acabe e do seu filho Acazias. Ele desafiou o povo a fazer uma escolha definitiva entre seguir a Deus ou a Baal. Os israelitas achavam que podiam adorar o Deus verdadeiro e ao mesmo tempo adorar a Baal. Eles tinham o coração dividido e por esta razão queriam servir a dois senhores. Jesus, durante o seu ministério terreno advertiu contra essa atitude fatal: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro” (Mt 6:24).
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 Amós: "Eu Não Sou Profeta"

Amós teve uma missão difícil.  Este pastor de ovelhas de Judá foi enviado por Deus para a nação de Israel, durante o reinado próspero de Jeroboão II, para alertar o povo que Deus estava prestes a destruí-los.  A pregação dele parecia ridícula.  Como poderia uma nação forte, vivendo na luxúria do poder militar, ser tão rapidamente destruí-da?  O povo ficou perturbado pela sombria mensagem deste pregador estrangeiro.  Até mesmo os líderes religiosos, que deveriam compartilhar a nobre missão de Amós, rejeitaram-no e a sua pregação.  Um sacerdote chamado Amazias disse a ele que voltasse para seu próprio país e que nunca mais profetizasse em Israel (7:10-13).

Amós replicou:  "Eu não sou profeta, nem discípulo de profeta, mas boieiro e colhedor de sicômoros.  Mas o Senhor me tirou de após o gado e o Senhor me disse:  Vai e profetiza ao meu povo de Israel.  Ora, pois, ouve a palavra do Senhor.  Tu dizes:  Não profetizarás contra Israel, nem falarás contra a casa de Isaque.  Portanto, assim diz o Senhor . . ." (7:14-17).

Amós não foi criado para ser um profeta.  Ele não recebeu treinamento especial em alguma escola para formar profetas.  Ele era apenas um homem comum, que proclamou uma mensagem de Deus.  Reis e sacerdotes não gostaram de sua mensagem, mas era a verdade.

Qual é a lição para hoje?  Deus não está impressionado com os ensinamentos teológicos em seminários, e nunca exigiu isso dos seus servos.  Um homem não precisa da permissão de alguma autoridade eclesiástica para pregar o evangelho.  O que ele precisa é de uma dedicação inabalável à verdade da palavra de Deus.  Vamos esquecer de vazias credenciais humanas e insistir na pregação nítida da palavra inspirada por Deus.  Esta é a verdade que nos libertará (João 8:32).

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Paulo de Tarso

Paulo de Tarso, também conhecido como Apóstolo Paulo, Saulo de Tarso ou São Paulo, nasceu em Tarso, na Cilícia, território atual da Turquia. Seus pais, embora judeus, gozavam dos privilégios da cidadania romana. No momento da circuncisão, recebeu dois nomes: Saulo - hebreu e Paulo - romano.

Os primeiros anos de vida passou no seio da comunidade judaica. Seu pai, membro da seita religiosa dos fariseus, faz com que frequente a escola da sinagoga. Em 29, numa viagem a Jerusalém, de significado patriótico e religioso, estuda no templo de Salomão. Persegue as comunidades cristãs e participa do apedrejamento de Estêvão, um líder de um grupo de seguidores de Jesus.

Em uma missão a Damasco, na Síria, Paulo viu uma grande luz e ouve uma voz que lhe questiona o motivo de sua perseguição. Saulo estava cego e permanece três dias em oração. A mando do Senhor, o discípulo Ananias vai ao encontro de Paulo, põe a mão em sua cabeça e no mesmo instante recobra a visão e sua conversão ao cristianismo foi instantânea.

Entre 45 e 48, Paulo realiza sua primeira expedição missionária. Entre 50 e 62, Paulo se retira para o deserto e escreve suas epístolas, 13 das quais conseguiram sobreviver. Tornou-se um dos principais difusores do Cristianismo, principalmente entre os gentios. Suas cartas formaram uma seção fundamental do Novo Testamento.

Em 58, Paulo é preso em Jerusalém e enviado para Roma, onde seria julgado por um tribunal de César. Salvo em um naufrágio, permanece em prisão domiciliar. Em 67, é novamente preso e decapitado nos arredores de Roma.

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Apóstolo Pedro:

A transformação total de um discípulo, Fé, Amor, Mudança de Vida

Olá, amigo(a) leitor(a) do Viver em Verdade - Desejo-lhe a paz e o infinito amor do Senhor Jesus.

Neste estudo bíblico, poderemos compreender os aspectos que levaram o apóstolo Pedro, nosso irmão em Cristo, a uma mudança total em sua vida. Também poderemos compreender que mudança foi essa e de que necessitamos para que também sejamos transformados pelo Senhor Jesus.

Peço que você ore agora pedindo que a luz do Espírito Santo esteja sobre a sua mente durante a leitura, para que tudo o que você ler possa ser compreendido conforme a verdade que só há na Palavra de Deus.

Eu oro para que a semente da Palavra de Deus germine em seu coração e gere arrependimento, renúncia e transformação, em nome de Jesus.

A transformação total de um discípulo

Vamos começar com uma pergunta: Qual foi o discípulo que se levantou perante o Sinédrio para testemunhar sobre Jesus? Pense quanto tempo for necessário para responder.   Não lembra? Então, responda: Qual foi o discípulo que negou Jesus 3 vezes?

A resposta dessa é fácil, certo? Foi Pedro.  

E "Pedro" também é a resposta da primeira pergunta, porém nos lembramos facilmente apenas daquilo que marcou negativamente a vida desse apóstolo.   Reflita um pouco agora: Algo aconteceu com Pedro nesse intervalo de tempo entre a negação e aquilo que está relatado no livro de Atos dos Apóstolos. O que aconteceu? Esta é uma das principais perguntas deste estudo e, em nome de Jesus, você poderá compreender a transformação total desse discípulo do Senhor Jesus.

Pedro é chamado por Jesus

Simão Pedro, também chamado na Bíblia como Cefas ou Simão Barjonas, trabalhava como pescador na região da Galiléia. Ele e seu irmão André foram os dois primeiros discípulos a serem chamados por Jesus para segui-Lo, conforme está escrito em Mateus 4:18-20.

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José do Egito: a história de superação do escravo que se tornou governador

A história de José do Egito é um dos relatos bíblicos de fé, fidelidade e superação mais marcantes, e é contada nas igrejas em ministrações, escolas bíblicas ou em atividades infantis, como um verdadeiro milagre. Confira abaixo um resumo da história do homem conhecido como “José do Egito”, que foi vendido pelos irmãos como escravo, foi preso injustamente e através de um dom, alcançou o cargo de administrador de uma nação.

A origem

José era o 11º filho de Jacó, mas se tornou o seu preferido por ser o primeiro filho dele com Raquel. O amor de Jacó por Raquel era tão grande, que ele trabalhou de graça para Labão, o pai dela, que o trapaceou. Quando Jacó conheceu Raquel, que era sua prima, pediu sua mão em casamento, mas Labão exigiu que ele trabalhasse por sete anos sem salários, antes que pudesse se casar. Na noite do casamento, Labão entregou sua filha Léia, e disse que se Jacó quisesse Raquel, teria que trabalhar por mais sete anos, tarefa que foi cumprida por Jacó.

Os sonhos

Com dedicação, José conquistava seu pai, porém, tanto destaque despertou a antipatia de seus irmãos, que se incomodavam com a atenção que ele recebia. Após ter sonhado que estava no campo amarrando feixes e os feixes amarrados por seus irmãos se curvavam perante seu o dele, José incomodou novamente a seus irmãos. Em outro sonho, José contou aos familiares que o sol, a lua e as estrelas se curvavam diante dele, o que irritou não somente a seus irmãos, mas também a seu pai, pois os sonhos de José transmitiam uma mensagem de que ele seria o mais importante na família, algo inadmissível para um caçula à época.

A rivalidade

Incomodados, os irmãos de José passaram a chamá-lo de sonhador e tramaram sua morte, mas desistiram, e resolveram vendê-lo a um mercador de escravos ismaelita, com quem cruzaram no caminho. Para Jacó, levaram a túnica de José manchada de sangue, e falaram que ele havia sido morto por um animal. Triste pelo acontecimento, Jacó lamentou profundamente a perda de seu filho.

A cilada

No Egito, foi vendido para Potifar, que era oficial e capitão da guarda do rei. Novamente, com esforço e dedicação, tornou-se administrador da casa e dos demais escravos de Potifar e aprendeu o idioma egípcio. Porém, a esposa de Potifar desejou seduzi-lo, mas diante da recusa de José, ela passou a acusá-lo de tentativa de abuso, o que fez com que José fosse preso.

A prisão

Enquanto esteve preso, José se relacionava com os demais presos, e fez fama de intérprete de sonhos, ao mostrar o significado dos sonhos de dois prisioneiros: o copeiro-chefe e o padeiro chefe do palácio real, que estavam presos sob acusação de conspiração contra o rei.

Em determinado momento da história, o Faraó teve um sonho em que sete vacas magras comiam sete vacas gordas e permaneciam magras. Incomodado com o sonho, o Faraó convocou todos os sacerdotes do Egito, porém nenhum deles soube interpretar seu sonho. O copeiro-chefe do palácio real, que havia sido perdoado pelo Faraó, lembrou-se das interpretações de José a respeito dos sonhos, e falou sobre o prisioneiro, que foi chamado e disse que o sonho significava um período de fartura de sete anos, seguido de um período de seca igualmente de sete anos, pelo qual o Egito passaria.

O Governador

O Faraó, satisfeito com a interpretação de José, dá a ele um anel de seu dedo e o nomeia Governador do Egito. Com a amizade construída com os demais prisioneiros durante o período em que esteve na cadeia, José aprendeu bastante sobre a política do país, e sabia da divisão existente no Egito, que era separado como baixo Egito e alto Egito, tendo dois governantes.

José ordena a construção de celeiros para armazenar os alimentos produzidos nos sete anos de fartura, e nos sete anos seguintes de seca, José passa a vender os alimentos a valores altíssimos para o alto Egito, conquistando assim, riquezas suficientes para comprar quase que a totalidade do território do alto Egito, e entregar a seu Faraó, um território muito maior ao final dos catorze anos.

O reencontro com a família

Durante a seca, que atingia toda a região, Jacó envia seus filhos para comprar mantimento no Egito. Ao chegarem ao Egito, encontram-se com José, mas não o reconhecem, porém José os reconhece, os trata friamente, e especulando sobre suas origens, os acusa de serem espiões. Quando José tem certeza de que são seus irmãos, os mantém presos por três dias, liberando-os para levar comida a seus familiares sob a condição de que um deles permanecesse no Egito, enquanto os demais traziam o irmão mais novo como prova de que não eram espiões.

José porém, mandou entregar os mantimentos comprados por seus irmãos e sem que eles soubessem, mandou também colocar o dinheiro deles de volta em seus pertences. Ao relatarem tudo que havia acontecido a seu pai, temeram, e após muita discussão entre eles, resolveram voltar com Benjamin, o filho mais novo.

Ao chegarem ao Egito, encontraram José e se curvaram a ele, que os questionou sobre a saúde de seu pai. José então, tomado pela emoção ao ver Benjamin, filho de sua mãe, se escondeu para chorar. Depois, durante uma farta refeição, se alegraram.

José porém, mandou plantar novamente dinheiro e bens nos pertences de seus irmãos, e quando eles tinham saído, mandou guardas atrás deles, questionando-os por que pagavam bem com mal. Ao serem levados à presença de José, ele se revelou, dizendo ser ele o irmão que havia sido vendido como escravo. A seus irmãos, disse também que o fato de eles o terem vendido era plano de Deus, e pediu que avisassem a seu pai que ele estava vivo e bem sucedido, e queria vê-lo.

Ao saber sobre José, seu pai ofereceu sacrifícios a Deus e foi ao Egito encontrá-lo. Ao se reencontrarem, José chorou abraçado a seu pai, que sentia-se realizado por ter reencontrado se filho.  Após o reencontro, José deu à sua família uma propriedade em uma das melhores localizações do Egito e lá trabalharam e viveram.

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Como o mundo tinha mudado desde os dias de Noé, e como isso afetou Abraão?

ABRAÃO olhou para cima e fixou seu olhar no imponente zigurate, uma construção em forma de pirâmide, que se destacava em sua cidade natal, Ur. * Ali se ouvia o som de muitas pessoas, e subia uma fumaça. Os sacerdotes do deus-lua estavam oferecendo sacrifícios novamente. Imagine Abraão virando as costas e balançando a cabeça, com a testa franzida. Enquanto ia para casa, passando entre muitas pessoas pelas ruas, ele provavelmente pensou na idolatria que tomava conta de Ur. Como a mancha daquela adoração corrompida tinha se espalhado pelo mundo desde os dias de Noé!

2 Noé morreu apenas dois anos antes de Abraão nascer. Quando Noé e sua família saíram da arca depois do Dilúvio, aquele patriarca ofereceu um sacrifício a Jeová Deus, que então fez aparecer um arco-íris. (Gên. 8:20; 9:12-14) Naquela época, a única adoração que existia no mundo era a adoração pura. Mas agora, ao passo que a décima geração de Noé se espalhava pela Terra, a adoração pura ficava cada vez mais rara. Pessoas em toda a parte adoravam deuses pagãos. Até mesmo o pai de Abraão, Tera, estava envolvido em idolatria, talvez fabricando ídolos. — Jos. 24:2.

Como Abraão se tornou um exemplo tão notável de fé?

3. À medida que os anos passavam, que qualidade se destacava em Abraão, e o que podemos aprender disso?

3 Abraão era diferente. À medida que os anos passavam, ele se destacava cada vez mais por causa de sua fé. De fato, o apóstolo Paulo foi mais tarde inspirado a chamá-lo de o “pai de todos os  que têm fé”. (Leia Romanos 4:11.) Vejamos o que ajudou Abraão a desenvolver essa qualidade. Assim, nós mesmos poderemos aprender muito sobre como aumentar a nossa fé.

Adoração a Jeová após o Dilúvio

4, 5. Por meio de quem Abraão deve ter aprendido sobre Jeová, e por que podemos concluir que isso é possível?

4 Como Abraão aprendeu sobre Jeová Deus? Sabemos que Jeová tinha servos fiéis na Terra naqueles dias. Um deles era Sem. Embora não fosse o mais velho dos três filhos de Noé, em geral ele é mencionado primeiro, provavelmente por causa de sua notável fé. * Um tempo depois do Dilúvio, Noé se referiu a Jeová como o “Deus de Sem”. (Gên. 9:26) Sem tinha respeito por Jeová e pela adoração pura.

5 Será que Abraão conhecia Sem? É provável. Quando era criança, Abraão deve ter ficado fascinado de saber que tinha um ancestral vivo que já havia presenciado mais de 400 anos de história humana! Sem tinha visto toda a maldade do mundo pré-diluviano, o grande Dilúvio que tinha limpado a Terra, a formação das primeiras nações à medida que a humanidade se multiplicava e a época sombria da rebelião de Ninrode na Torre de Babel. O fiel Sem não se envolveu naquela rebelião. Assim, quando Jeová confundiu a língua dos construtores daquela torre, Sem e sua família continuaram a falar a língua original da humanidade, a mesma língua de Noé. Abraão era dessa família e certamente cresceu tendo muito respeito por Sem. Além disso, Sem continuou vivo durante a maior parte da longa vida de Abraão. Portanto, deve ter sido por meio de Sem que Abraão aprendeu sobre Jeová.

Abrão deixando Ur, uma cidade dominada pela idolatria

Abraão rejeitou a idolatria, que era tão comum em Ur

6. (a) Como Abraão mostrou que levou a sério a importante lição que aprendeu do Dilúvio? (b) Como era a vida de Abraão e Sara?

6 De qualquer forma, Abraão levou a sério a importante lição que aprendeu do Dilúvio. Ele se esforçou para andar com Deus, assim como Noé. Foi por isso que Abraão rejeitou a idolatria e se destacou como alguém diferente em Ur, talvez até em sua família imediata. Mas ele encontrou alguém que lhe dava muito apoio. Ele se casou com Sara, uma mulher notável não apenas pela beleza,  mas também pela grande fé em Jeová. * Embora não tivessem filhos, eles tiveram muita alegria em servir juntos a Jeová. Eles também criaram Ló, um órfão que era sobrinho de Abraão.

7. Por que os seguidores de Jesus precisam imitar Abraão?

7 Abraão nunca trocou Jeová pela idolatria de Ur. Ele e Sara estavam dispostos a se destacar como diferentes daquelas pessoas idólatras. Para desenvolvermos verdadeira fé, precisamos ter uma atitude similar. Também devemos estar dispostos a ser diferentes. Jesus disse que seus seguidores ‘não fariam parte do mundo’ e que o mundo os odiaria por causa disso. (Leia João 15:19.) Se algum dia você ficar muito triste por ter sido rejeitado por membros da sua família ou por outras pessoas devido à sua decisão de servir a Jeová, lembre-se que você não é o único. Assim como Abraão e Sara fizeram no passado, você também estará andando com Deus.

“Sai da tua terra”

8, 9. (a) Que experiência inesquecível Abraão teve? (b) Qual foi a mensagem de Jeová a Abraão?

8 Certo dia, Abraão teve uma experiência inesquecível. Ele recebeu uma mensagem de Jeová Deus! A Bíblia não dá muitos detalhes sobre isso, mas diz que “o Deus da glória” apareceu àquele homem fiel. (Leia Atos 7:2, 3.) Talvez por meio de um representante angélico, Abraão teve um vislumbre da magnífica glória do Soberano do Universo. Podemos imaginar como Abraão ficou emocionado de ver o contraste entre o Deus vivente e os ídolos sem vida adorados pelas pessoas da sua época.

9 Qual foi a mensagem de Jeová a Abraão? “Sai da tua terra e de teus parentes e vai para uma terra que eu te hei de mostrar.” Jeová não disse qual terra tinha em mente — só disse que a mostraria a Abraão. Mas primeiro Abraão teria de deixar para trás sua terra natal e seus parentes. No antigo Oriente Médio, a família era muito importante. Em geral, era algo terrível um homem deixar seus parentes e se mudar para um lugar distante; para alguns, isso era pior que a morte!

10. Por que deve ter sido um sacrifício para Abraão e Sara deixar sua casa em Ur?

10 Deixar sua terra envolvia sacrifícios. Ur era uma cidade rica e movimentada. (Veja o quadro  “A cidade que Abraão e Sara deixaram para trás”.) Escavações revelaram que havia casas muito confortáveis na antiga Ur; algumas tinham doze aposentos ou mais para a família e os servos. Os aposentos ficavam ao redor de um  pátio interno pavimentado. Algumas facilidades incluíam água encanada, banheiros e sistema de esgoto. Lembre-se, também, que Abraão e Sara não eram jovens. Ele provavelmente tinha mais de 70 anos; e ela, mais de 60. Com certeza, ele queria cuidar bem de Sara e lhe dar algum conforto — algo que todo bom marido quer para sua esposa. Imagine as conversas que eles tiveram sobre essa designação, as dúvidas e as preocupações que talvez tenham surgido. Como Abraão deve ter ficado feliz quando Sara aceitou o desafio! Assim como ele, ela estava disposta a deixar para trás todos os confortos de sua casa.

11, 12. (a) O que Abraão e Sara tiveram de preparar e decidir antes de sair de Ur? (b) Como você descreveria o dia da viagem?

11 Após tomarem a decisão, Abraão e Sara tinham muito que fazer. Precisavam embalar e organizar muita coisa. O que levariam nessa viagem para o desconhecido, e o que deixariam para trás? No entanto, o mais importante eram as pessoas que faziam parte da sua vida. O que fariam com o idoso Tera, pai de Abraão? Eles resolveram levá-lo e tomar conta dele. É provável que ele tenha concordado plenamente com isso, pois o relato atribui a ele, como patriarca, a decisão de sair de Ur com sua família. Pelo visto, ele tinha abandonado a idolatria. Ló, sobrinho de Abraão, também iria com eles. — Gên. 11:31.

12 Finalmente chegou o dia da viagem. Visualize a caravana ajuntando-se de manhã do lado de fora das muralhas e do fosso de Ur. Os camelos e os jumentos estavam carregados, os rebanhos tinham sido ajuntados, a família e os servos estavam prontos — havia certa expectativa no ar. * Talvez todos estivessem olhando para Abraão, apenas aguardando seu sinal para partir. Por fim, chegou a hora e eles partiram, deixando Ur para trás para nunca mais voltar.

13. De que maneiras muitos servos de Jeová hoje demonstram uma disposição parecida à de Abraão e Sara?

13 Atualmente, muitos servos de Jeová decidem se mudar para onde há necessidade de mais pregadores do Reino. Outros decidem aprender um novo idioma para expandir seu ministério. Ou decidem experimentar outra modalidade de serviço com a qual não estão acostumados. Decisões como essas em geral exigem sacrifícios — a disposição de abrir mão de certa medida de conforto. Essa disposição é muito elogiável e bem parecida à de Abraão e Sara. Se demonstrarmos essa fé, podemos ter certeza de que Jeová sempre nos dará muito mais do que damos a ele. Ele sempre recompensa  os que demonstram fé. (Heb. 6:10; 11:6) Será que ele fez isso no caso de Abraão?

Do outro lado do Eufrates

14, 15. Como foi a viagem de Ur até Harã, e por que Abraão talvez tenha decidido se estabelecer por um tempo ali?

14 Aos poucos, a caravana se acostumou com a rotina de viajar. Podemos imaginar Abraão e Sara às vezes montados em animais e às vezes caminhando; sua conversa se misturava ao barulho dos sinos pendurados nos arreios dos animais. Com o tempo, até mesmo os viajantes menos experientes ganharam prática em montar e desmontar o acampamento, bem como em ajudar o idoso Tera a se acomodar confortavelmente sobre um camelo ou um jumento. Eles seguiram em direção ao noroeste, contornando o grande arco formado pelo rio Eufrates. Dias se transformavam em semanas, e a paisagem ia passando lentamente.

15 Finalmente, depois de percorrerem uns 960 quilômetros, avistaram as cabanas de forma arredondada de Harã, uma cidade próspera no cruzamento das rotas comerciais leste-oeste. Eles pararam e se estabeleceram ali por um tempo. Talvez Tera estivesse muito fraco para continuar a viagem.

16, 17. (a) Que pacto deixou Abraão motivado? (b) Como Jeová abençoou Abraão enquanto esteve em Harã?

 16 Por fim, Tera morreu com 205 anos. (Gên. 11:32) Abraão recebeu muito consolo nessa época difícil, pois Jeová se comunicou novamente com ele. Jeová repetiu as instruções que tinha lhe dado em Ur, e acrescentou detalhes às suas promessas. Abraão se tornaria “uma grande nação” e, por causa dele, todas as famílias da Terra seriam abençoadas. (Leia Gênesis 12:2, 3.) Motivado por esse pacto entre ele e Deus, Abraão sabia que era hora de continuar a viagem.

17 Desta vez, porém, havia mais coisas para embalar, pois Jeová tinha abençoado Abraão enquanto esteve em Harã. O relato menciona “todos os bens que tinham acumulado e as almas que tinham adquirido em Harã”. (Gên. 12:5) Para se tornar uma nação, Abraão precisaria de muitos recursos materiais e servos. Jeová em geral não enriquece seus servos, mas lhes dá tudo o que precisam para fazerem a Sua vontade. Assim, fortalecido por Deus, Abraão continuou sua viagem rumo ao desconhecido.

Abrão e Sarai deixando a cidade de Ur, levando poucos bens

Deixar para trás a vida confortável em Ur foi um desafio para Abraão e Sara

18. (a) Quando foi que Abraão chegou a um momento crucial na história dos tratos de Deus com Seu povo? (b) Que outros eventos importantes aconteceram em 14 de nisã de anos posteriores? (Veja o quadro “ Uma data importante na história bíblica”.)

18 A vários dias de viagem de Harã ficava Carquemis, onde as caravanas costumavam atravessar o rio Eufrates. Talvez tenha sido nesse local que Abraão chegou a um momento crucial na história dos tratos de Deus com Seu povo. Pelo visto foi em 1943 AEC, no dia 14 do mês que mais tarde foi chamado de nisã, que Abraão atravessou o rio com sua caravana. (Êxo. 12:40-43) Ao sul ficava a terra que Jeová tinha prometido mostrar a Abraão. Naquele dia, o pacto de Deus com Abraão entrou em vigor.

19. A promessa de Jeová a Abraão fez referência a quê, e do que ele talvez tenha se lembrado?

19 Abraão atravessou o país em direção ao sul, e a caravana parou perto das árvores grandes de Moré, próximo a Siquém. Ali,  Jeová mais uma vez falou com Abraão. Dessa vez a promessa de Deus fez referência à descendência de Abraão, a qual tomaria posse da terra. Será que Abraão se lembrou da profecia de Jeová no Éden, que mencionava um “descendente” que um dia salvaria a humanidade? (Gên. 3:15; 12:7) Talvez. Pode ser que ele tenha começado a entender, embora não claramente, que fazia parte de um grande propósito que Jeová tinha em mente.

20. Como Abraão mostrava apreço pelo privilégio que Jeová lhe tinha dado?

20 Abraão mostrava profundo apreço pelo privilégio que Jeová lhe tinha dado. Ao viajar pelo país — de modo cauteloso, visto que os cananeus ainda moravam ali —, Abraão parou e construiu altares a Jeová, primeiro perto das árvores grandes de Moré, depois perto de Betel. Ele invocava o nome de Jeová, provavelmente expressando sincera gratidão ao seu Deus, ao passo que pensava em como seria o futuro da sua descendência. Talvez ele também tenha pregado aos seus vizinhos cananeus. (Leia Gênesis 12:7, 8.) Com certeza, Abraão ainda enfrentaria muitos desafios à sua fé. De maneira sábia, ele não olhava para trás, para a casa e os confortos que tinha deixado em Ur. Ele olhava para a frente. Hebreus 11:10 diz que Abraão “aguardava a cidade que tem verdadeiros alicerces, cujo construtor e fazedor é Deus”.

21. Como o nosso conhecimento sobre o Reino de Deus se compara ao que Abraão tinha, e o que você está decidido a fazer?

21 Nós que servimos a Jeová hoje sabemos muito mais do que Abraão sobre aquela cidade figurativa — o Reino de Deus. Sabemos que o Reino já está estabelecido no céu e que em breve trará o fim deste sistema mundial. Também sabemos que o descendente de Abraão, prometido muito tempo atrás, é Jesus Cristo e que ele já governa nesse Reino. Que privilégio será vermos Abraão voltar a viver e por fim entender o propósito divino que antes ele não entendia claramente! Você gostaria de ver Jeová cumprir todas as suas promessas? Em caso afirmativo, continue a fazer o que Abraão fez. Esteja disposto a fazer sacrifícios, seja obediente e tenha profundo apreço pelos privilégios que Jeová lhe dá. Imite a fé de Abraão, o “pai de todos os que têm fé”, e ele, por assim dizer, também será o seu pai!

 

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Mateus Evangelista ou Mateus Apóstolo (מתי/מתתיהו, "Dom de Javé" ou "Presente de Deus"hebraico padrão e vocalização de TibériasMattay ou Mattiyahugrego da Septuaginta Ματθαιος, Matthaiosgrego moderno: Ματθαίος, Matthaíos) é, pelo relato dos Padres da Igreja, o autor do Evangelho de Mateus e um dos Doze Apóstolos.

 

 

Identidade e primeiros anos

Entre os primeiros seguidores e apóstolos de Jesus, Mateus é mencionado em Mateus 9:9 e Mateus 10:3 como tendo sido um coletor de impostos de Cafarnaum que foi convidado para o círculo dos Doze por Jesus. Ele também é mencionado como um dos doze apóstolos, embora sem a menção de sua profissão anterior, em Marcos 3:18Lucas 6:15 e Atos 1:13. Ele é geralmente identificado como sendo o Levi, filho de Alfeu, também coletor de impostos e que é citado em Marcos 2:14 e Lucas 5:27.
CaravaggioSão Mateus e o Anjo.

Durante a ocupação romana, que iniciou em 63 a.C. com a conquista de Pompeu, Mateus coletava impostos do povo hebreu para Herodes Antipas, o tetrarca da Galileia. Sua coletoria estava localizada em Cafarnaum. Judeus que enriqueciam desta maneira eram desprezados e considerados párias. Porém, como um coletor de impostos, ele deve ter sido alfabetizado em aramaico (ainda que provavelmente não em grego nem em latim)[4][5][6].

Foi neste cenário, perto de onde hoje está Almagor, que Jesus convidou Mateus para ser um dos Doze Apóstolos. Após o chamadoMateus convidou Jesus para um banquete em sua casa. Ao ver isto, os escribas e os fariseus criticaram Jesus por cear com coletores de impostos e pecadores. A provocação fez Jesus responder, «Não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.» (Lucas 5:29)[6].

O ministério de Mateus

São Mateus por Frans Hals, atualmente em Odessa.

O ministério de Mateus no Novo Testamento é bastante complexo de atestar. Quando ele é mencionado, é geralmente junto com Tomé. Como discípulo, ele seguiu Cristo e foi uma das testemunhas da Ressurreição e da Ascensão. Depois, Mateus, MariaTiago e outros seguidores próximos a Jesus se recolheram ao cenáculo em Jerusalém[7][8]. Na mesma época, Tiago[a][9] sucedeu a Jesus como líder da igreja de Jerusalém[10].

Eles permaneceram nas redondezas de Jerusalém e proclamaram que Jesus, filho presuntivo do carpinteiro José, era o Messias prometido nas profecias. Acredita-se que estes primeiros cristãos judeus eram chamados de nazarenos[11]:pp. 597&722[12]. É quase certo que Mateus era um deles, uma vez que tanto o Novo Testamento quanto o Talmud assim atestam[13].

Mateus pregou por quinze anos o Evangelho em hebraico para a comunidade judaica na Judeia. Mais tarde, ele viajaria fora da judeia para outras provincias romanas. (presumivelmente seguindo o ordenamento de Jesus em Mateus 28:16-20) e espalhou os ensinamentos de Jesus entre os etíopesmacedonianospersas e partos[8]. Tanto a Igreja Católica quanto a Ortodoxa sustentam a crença tradicional de que ele tenha morrido mártir na Etiópia[4][14].

O Evangelho de Mateus[editar | editar código-fonte]

Os cristãos do tempo de Mateus ainda se consideravam judeus e, como tais, eles adoravam no Templo[11]:pp. 957 & 722[15] e reverenciavam a Lei dada por Deus a Moisés. Eles também reverenciavam uma tradição oral chamada Torah Shebeal Peh, que interpretava a lei escrita. Foi neste contexto cultural (chamado de Sitz im Leben) que a tradição oral cristã nasceu, conforme Jesus e rabinos cristãos desenvolveram a "mensagem" (evangelios) oral interpretando a lei escrita.[16][17][18].

Quando o Segundo Templo em Jerusalém foi destruído em 70 d.C., esta tradição oral não era mais possível e se tornou necessário escrevê-la, o que ocorreu na Mishnah (parte do que seria posteriormente o Talmude)[19][20][21][22][23]. Acredita-se que Mateus traduziu a "tradição oral cristã" (ou Logia) na forma escrita antes de partir para Roma[3][24][b].

Orígenes afirma que o primeiro evangelho foi escrito por Mateus [25][26]. Este evangelho foi escrito em hebraico em Jerusalém para ser utilizado por cristãos-judeus e traduzido para o grego, embora esta não tenha sobrevivido. Uma cópia do original hebraico era mantido na Biblioteca Teológica de Cesareia Marítima. A comunidade nazarena transcreveu uma cópia para Jerónimo, que a utilizou em sua obra De Viris Illustribus[2]. O Evangelho de Mateus era então chamado de "Evangelho dos Hebreus" [27] ou, às vezes, "Evangelho dos Apóstolos"[28][29][30] e acredita-se que ele foi o original "Mateus grego" encontrado na Bíblia. Porém, esta interpretação foi contestada por estudiosos modernos como Bart Ehrman e James Edwards[c][31][32][33][34].

Os padres da Igreja Epifânio de Salamina e Jerônimo de Estridão mencionam um evangelho primordial, o hoje perdido Evangelho dos Hebreus, que foi parcialmente preservado nos escritos deles, e que teria sido escrito por Mateus[33]. Epifânio porém não afirma por si que o autor seria Mateus, ele apenas afirma que esta era a crença dos heréticos Ebionitas[34]. Muitos estudiosos hoje em dia, notavelmente Raymond E. Brown, acreditam que "o evangelho canônico de Mateus foi escrito em grego por alguém que não foi testemunha ocular e cujo nome é desconhecido para nós e que dependia de fontes como o Evangelho de Marcos e a fonte Q"[35], uma teoria conhecida como Prioridade de Marcos. Há opiniões divergentes, como a de Craig Blomberg[36][37][38].

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 O EVANGELHO DE LUCAS

 “Tomando consigo os doze, disse-lhes Jesus: Eis que subimos para Jerusalém, e vai cumprir-se ali tudo quanto está escrito por intermédio dos profetas, no tocante ao Filho do Homem; pois será ele entregue aos gentios, escarnecido, ultrajado e cuspido e, depois de o açoitarem, tirar-lhe-ão a vida; mas, ao terceiro dia, ressuscitará" (Lc 18,31:33)

De acordo com a tradição cristã o autor do terceiro evangelho da bíblia, parte do novo testamento, a autoria do livro e atribuída a Lucas, que era médico e companheiro de jornada de Paulo. Inclusive, entre as várias referências que Paulo faz a Lucas, em uma delas o chama de “amado”. Não se sabe se Lucas era judeu ou gentio, mas sabe-se que viveu na Antioquia da Síria, e é comumente identificado como gentio.

Provavelmente o evangelho de Lucas foi escrito na mesma época que o livro de Atos dos apóstolos, entre 59 e 63 DC. Há indicações de que Lucas tenha começado a escrever durante o períodoem que Pauloficou preso em Roma, ou ainda um pouco antes durante a prisão de Paulo em Cesáreia.  Lucas, mais tarde adotou Filipos como seu lar, investindo sua vida no jóvem ministerio da igreja filipense.

Logo no começo o autor diz o seguinte “Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra, igualmente a mim me pareceu bem depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem” (Lc 1, 1:4) .

O Evangelho de Lucas apresenta Jesus não somente como o Messias prometido por Deus ao povo de Israel, mas como Salvador da Humanidade. Ele nos conta sobre os pais de Jesus, conta também sobre o nascimento de seu primo João Batista "disse João a todos: Eu, na verdade, vos batizo com água, mas vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Lc 3:16), a trajetória de José e Maria até Belém, lugar em que Jesus nasceu, e ficou numa manjedoura “José também subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, para a Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2, 4:7).

Neste Evangelho Lucas demonstra a através das narrativas das parábolas de Jesus como a do filho pródigo, do homem rico e Lázaro, e do Bom Samaritano, o quanto Ele é compassivo e grande em perdoar pecados, pois muitos líderes da época se opuseram aos ensinamentos de Jesus, rejeitando valores como amor, comunhão e equidade. O resultado disso é amplamente conhecido até mesmo nos dias atuais, entre os que são cristãos ou não: Jesus foi perseguido, e sofreu uma morte de cruz "Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem"(Lc 23,33:34)

Foi a ressurreição de cristo, e todos os esforços por parte dos que creram Nele garantiram a continuidade do ministério cristão e seus ensinamentos "Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E encontraram a pedra removida do sepulcro; mas, ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor Jesus"(Lc 24,1:3)

Bibliografia:
A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, e estudo. 2 ed, Barueri SP: sociedade Bíblica do Brasil 2009.
Bíblia sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil 2 ed Barueri SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, 1993.

EM BREVE MAIS HOMENS DE DEUS......